Quando é que damos conta?
Em termos absolutos é fácil. Negamos até sei lá. As mãos tremerem. Já lavei os dentes? Quais?
Vão andar anos a esconder-nos a evidência que o nosso espelho recusa em nos mostrar. Ah! Fiel amigo.
O drama é o benchmarking.
O pior é ser apanhado a ser cota. Ou pior, a ser cool e bater com a cara na porta. Não fui verificar mas juro que cota é antónimo de “cool”.
E quando começamos a questionar se devíamos ter um piercing ou uma tatuagem. Que andámos distraídos mas que obviamente faz todo o sentido.
O pior para mim é a música. Ouvimos algo novo que gostamos e secretamente achamos que ganhamos um trunfo. Até descobrimos acabou se sair… há 7 anos atrás.
É nessa altura que paro e rebobino: consigo descrever a música dos 60s, 70s, 80s, 90s, 2000, … o que é a música dos 2010 e dos 2020s (emoji da vergonha)
Estou desactualizado, desconectado, desorientado…
Velho não.