Podes amar o outro.
Podes odiar o outro.
O que não podes é querer mudá-lo.
Podes. Mas espera-te o confronto e a frustração.
O outro é outro porque não somos nós.
Só nos podemos mudar a nós. E ninguém nos pode mudar senão nós.
Esta ideia pode parecer limitadora. Afinal gostávamos tanto de mudar o outro.
Mas na verdade é uma libertação.
Não é connosco.
Já não precisamos nos preocupar.
Mesmo que queiramos, não é connosco.